Calma lá!!Infelizmente é só para os Escoteiros, mais quem sabe chega em breve pra nós Desbravadores, vamos torcer!!
Por Átila Santos
Em época de muita tecnologia e enxurrada informação em diversos meios de comunicação, principalmente a internet, hoje em dia é difícil e complicado prender a atenção das crianças com relação a alguns temas e tipos de conversas. Mas a
BSA – Boys Scouts of America (Escoteiros da América), entidade que faz a gestão do escotismo nos Estados Unidos deu um passo a frente em relação a pioneirismo e tecnologia criando a especialidade de
Videogame, é isso mesmo que você leu, Videogame.
Com o objetivo de auxiliar a compreensão do sistema de classificação etária dos jogos e aumentar a variedade de títulos educacionais para os jovens, a entidade criou esta nova insígnia.
Especialidade de Videogame da BSA
Para conquistar o primeiro nível da especialidade de games , ou Belt Loop, que seria destinado principalmente às crianças dos ramos Tiger Cubs, Cub Scouts, e Webelos Scouts – o equivalente aos ramos Castor e Lobinho (escoteiros com idade de 4 a 6 anos e de 7 a 10 anos , respectivamente) no Brasil, é preciso cumprir 3 tarefas: explicar a importância do sistema de classificação etária para jogos, montar com os pais uma tabela de horários para as próprias tarefas e verificar quais de seus games são ideais para sua idade. Enquanto que para conquistar o segundo nível (e ganhar o distintivo ou “badge”) é preciso conquistar o “Belt Loop” e cumprir mais 5 dos requisitos determinados, entre eles comprar um jogo próprio de sua idade, comparar dois consoles, organizar um campeonato em família e ensinar um adulto (ou amigo) a jogar.
Não vai ficando todo feliz ainda não, porque, por enquanto a insígnia de videogames só existe nos EUA, algo que acho, em pouco tempo estará chegando aos escoteiros e desbravadores do Brasil.
Estamos em uma época em que o tradicional e o tecnológico estão em incrível distanciamento, mas o que a BSA quer mostrar para os líderes e a sociedade é que, o o tradicional não quer dizer que é velho e consequentemente bom e nem mesmo o novo é ruim, mas sim fazer que essas novas técnicas e tecnologias sejam bem utilizadas em conjunto para um crescimento saudável do juvenil.
Vejo a
DSA, último nível da organização da igreja Adventista na América do Sul que coordena os clubes de desbravadores e diversos líderes em constante luta em relação as especialidades que são respondidas em sites da internet, ou até mesmo, itens que são pesquisados na Wikipédia ou a revelia. Mas até que ponto isso é ruim?
Na minha época, à 15 anos atrás, não existia internet, então ficávamos horas e horas nas bibliotecas pesquisando as especialidades, mas hoje a biblioteca está no quarto do garoto, então devemos sim, ao invés de puxar as rédeas da pesquisa, abrir mais o leque de possibilidades para que as especialidades possam se tornar uma fonte mais ampla de pesquisa, do que somente as perguntas que elas contém!
Trocando em miúdos, não restrinja o seu escoteiro/desbravador somente as questões da especialidade, mas aumente, dê novos desafios de pesquisas, que eles tragam algo novo para compartilhar. Só assim eles sentiram maior interesse em conquistar novas especialidades.