Gostou do que Viu e Leu? Então torne-se nosso seguidor

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Desbravadores Auxiliam as Vítimas da Tragédia no Rio de Janeiro



Os moradores e sobreviventes de Petrópolis, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro, após o temporal que devastou parte da cidade, deixou mais de 50 mortos e centenas de desabrigados e desalojados. Neste domingo (16), muitas crianças e jovens também começaram a participar do processo.

Em uma das salas do Ciep (Centro Integrado de Educação Pública) que recolhe doações para desabrigados na cidade, um grupo de crianças entre 9 e 11 anos de idade ajuda a separar e dobrar peças de roupa. Elas são do Clube de Desbravadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

A estudante Bruna Ramos, de 11 anos, conta que ajudar era uma questão de necessidade.

- O que me fez querer ajudar é saber que pelo menos contrubuí. Não poderia ficar em casa apenas vendo televisão.


Uma alternativa para entregar doações também é a iniciativa dos estudantes de direito da UCP (Universidade Católica de Petrópolis) e da Defensoria Pública, com apoio do poder judiciário da comarca do município.


Perto do centro de arrecadação organizado pela prefeitura, os universitários se unem para distribuir os donativos arrecadados em carros particulares. Os veículos seguem não apenas para áreas atingidas em Itaipava, mas também para Areal, Brejal e São José do Vale do Rio Preto.


Os estudantes preferem não se identificar para reforçar que se trata de um trabalho voluntário e sem fins lucrativos. Eles contam que conseguiram encher um caminhão de doações em apenas um dia.


- Não temos nenhuma ligação política. São pessoas que "vestiram a camisa". Tem gente querendo fazer política com a desgraça dos outros.


Essa iniciativa continuará arrecadando donativos ao longo da próxima semana no Fórum de Petrópolis, que fica na rua Barão do Rio Branco. O horários de atendimentos será entre 11h e 18h.


Além da solidariedade pela tragédia alheia, os voluntários ainda recebem outra motivação. O fiscal Jorge Augusto, de 63 anos, que também tem trabalhando voluntariamente desde quarta-feira (12), sempre diz em voz alta ao passar pela tenda: "São com jovens como esses que o Brasil vai pra frente".